NOSSA LUTA
Para frear séculos de colonização temos que trabalhar juntos, organizados, além das fronteiras e dos idiomas. Lutemos para conseguir a liberação e a autodeterminação dos nossos povos.
Lutemos pelos nossos idosos, enfrentemos a pandemia e os governos negligentes, que operam na mesma lógica genocida do capitalismo racial, que começou há 530 anos.
Chegou o momento, unamos nossos povos em um movimento negro e indígena.
É um momento de solidariedade mútua contra o capitalismo racial, o estado carcerário, o extrativismo, o patriarcado e a migração massiva.
A LUTA COMPARTILHADA
Todas nossas ações se baseiam em nossos pontos em comum.
HISTÓRIA COMUM
Uma história continental que abarca o tráfico de escravos entre a África e as Américas, o assassinato e o deslocamento de povos indígenas que começou sob o colonialismo e promove a violência sistemática e a exclusão dos povos negros e indígenas.
NÃO VIOLÊNCIA
Construção de um mundo no qual as vidas das pessoas negras e indígenas já não sejam o alvo sistemático da violência, da criminalização e dos desaparecimentos.
REALIDADES LOCAIS, PROBLEMAS GLOBAIS
A inclusão e a adaptabilidade são a melhor rota em direção ao crescimento, à comunidade e ao êxito.
AUTODETERMINAÇÃO
A luta pela autodeterminação negra e indígena como parte de uma luta anticolonial mais ampla que tem lugar em todo o continente e que busca criar formas mais significativas de soberania e o fim da opressão.
DISCRIMINAÇÃO
Colocar fim na discriminação e na exclusão por motivos de raça, etnia, cor, ascendência ou nacionalidade depende também de colocar fim na discriminação e na exclusão por motivos de sexo, gênero, sexualidade, deficiências, documentação, penalização e classe.
COMUNICAÇÃO
A comunicação e a organização significativas são democráticas, horizontais e respeitosas. Mentes abertas, solidariedade e interdependência; sem hierarquia, exploração e ódio.